Hiperglicemia: saiba os principais riscos à saúde

Maio 11, 2021 por Ana Lucia Lemos0
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A hiperglicemia é caracterizada pelo alto nível de glicose no sangue. Essa condição ocorre devido a redução ou ausência da produção de insulina pelo organismo, ou quando o corpo não consegue usá-la de maneira apropriada. 

Principais causas da hiperglicemia

A hiperglicemia também pode ser causada por alguns outros fatores, além da pouca produção de insulina. São eles:

  • Dose incorreta de insulina em casos de diabetes tipo 1;
  • Sedentarismo alinhado ao excesso do consumo de determinados alimentos;
  • Estresse originado por alguma doença;
  • Estresse causado por fatores externos, como problemas familiares ou no trabalho, por exemplo;
  • Resistência do corpo à insulina, em casos de diabetes tipo 2;
  • “Fenômeno do Alvorecer”: ocorre em pessoas com e sem diabetes. Essa condição faz com que o nosso corpo produza uma série de hormônios todos os dias, durante a madrugada. Durante o processo, há uma reação no fígado, que faz com que o corpo libere glicose e esteja preparado para mais um dia de atividades. Consequentemente, o corpo produz menos insulina. Porém, pessoas com diabetes, não apresentam uma resposta significativa nos níveis de insulina para regular essa série de hormônios, fazendo com que a glicemia suba consideravelmente.

É importante reforçar que situações de estresse associado a doenças, como inflamações ou infecções, também podem gerar alterações nos níveis glicêmicos. Quando a glicose em jejum encontra-se acima de 100 mg/dL, já é considerada alta para pacientes sem diabetes

Quais os sintomas da hiperglicemia?

Além da alta elevação de glicose no sangue, a hiperglicemia também pode causar altos níveis de açúcar na urina, o que faz com que ocorra uma vontade frequente de urinar e aumento da sede. Alguns outros sintomas frequentes são:

  • Sensação de boca seca;
  • Cansaço;
  • Visão turva;
  • Fome constante;
  • Coceira intensa no corpo.

Conheça 4 condições de risco causadas pela hiperglicemia

A prevenção e o tratamento adequado são os principais pilares para evitar que o quadro de hiperglicemia se agrave. Quando não devidamente tratada, a condição pode evoluir para complicações graves e crônicas.

Cetoacidose diabética, nefropatia diabética, neuropatia diabética e retinopatia diabética. Essas são algumas condições de risco para pacientes com hiperglicemia. Acompanhe a leitura e conheça cada uma delas.

1 – Cetoacidose diabética

A cetoacidose diabética é um quadro agravado da diabetes e que é considerado emergência médica. Essa complicação predomina em jovens e adultos abaixo dos 65 anos e é associada à diabetes tipo 1. No entanto, também pode estar relacionada à Diabetes tipo 2, em casos de estresse ou trauma. Na cetoacidose diabética, a hiperglicemia atinge um nível maior do que 200-250 mg/dL.

Entre os principais sintomas estão náusea, vômito, respiração ofegante, boca seca e aumento da frequência cardíaca.

2 – Nefropatia diabética

A nefropatia diabética, também conhecida como Doença Renal do Diabetes, faz com que os altos níveis de glicose no sangue, provoquem lesões nos rins, podendo inclusive, progredir para a falência deste órgão.

A doença pode se manifestar através de alterações na função renal.

3 – Neuropatia diabética

A neuropatia diabética é caracterizada como qualquer dano neurológico em pacientes com diabetes. A hiperglicemia prolongada, faz com que ocorram lesões nos nervos, principalmente nas mãos e pés.

Pacientes com essa condição devem controlar o colesterol e o nível glicêmico, além de examinar os pés frequentemente.

4 – Retinopatia diabética

A retinopatia diabética é uma das principais complicações relacionadas à diabetes. É a principal causa de cegueira em pessoas com idades entre 20 a 74 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Alguns dos principais sintomas são visão turva ou com manchas escuras.

Tratamento para hiperglicemia

O tratamento para hiperglicemia tem como principal pilar a alimentação saudável e equilibrada. A adoção de hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas e evitar fumar, funcionam também como prevenção de evolução para quadros mais graves.

Durante o tratamento para hiperglicemia, é comum que se realize frequentemente o controle sanguíneo como forma de acompanhamento dos parâmetros da glicose. É importante que os pacientes visitem seu médico regularmente!

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